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terça-feira, 21 de junho de 2011

Drywall , o que é? pra que serve?


Ola pessoal, estou trazendo esta matéria sobre Drywall e Lã de Rocha, como um complemento da materia de Stell Framing. Espero que gostem e que está esclareça suas dúvidas quanto ao assunto.

O Drywall, expressão originada da língua inglesa que significa “muro seco” ou “parede seca”, é uma técnica de revestimento que substitui paredes e forros construídos em alvenaria.

Bastante popular em países da Europa, nos Estados Unidos, no Japão, entre outros, a tecnologia do material consiste em placas pré-moldadas, confeccionada por chapas compostas de camadas de enredados de aço galvanizado e de gesso.

No Brasil, apesar da popularidade do sistema em outros países que utilizam o drywall desde a década de 1970, a técnica começou a ser mais conhecida, difundida e aplicada somente em meados da década de 1990, em um primeiro momento apenas mediante importação do produto e, posteriormente, com a instalação de fábricas multinacionais no país.O resultado deste método é uma estrutura resistente, porém leve, lisa, de fácil manuseio e instalação. Para efeitos de comparação, uma parede construída com alvenaria convencional pesa, em média, 150 kg aproximadamente. Já utilizando o drywall, a mesma parede pesaria cerca de 30 kg.

A montagem do sistema dry wall é fácil, com redução de prazo de entrega e, consequentemente, custos menores. Com o sistema, há um ganho de área útil que pode chegar a 4% a cada 100 m² e as paredes têm superfície lisa e precisa, diminuindo custos na preparação da superfície para a pintura.

Mas os painéis de drywall não são apenas placas, como as divisórias comuns; a estrutura proporciona a instalação entre vigas e permite a passagem, em seu interior, dos sistemas hidráulicos e elétricos, como são feitos em paredes e tetos de alvenaria convencionais.

Além dessa aplicação, a técnica é muito usada como uma solução simples em reformas e outros projetos arquitetônicos de interiores, substituindo, perfeitamente, a construção dessas estruturas utilizando tijolos, concreto e demais materiais necessários.
A tecnologia é totalmente desenvolvida por empresas estrangeiras, inclusive no país. Mas, para que seja utilizada no Brasil, independente da origem de fabricação, o drywall precisa estar regularizado de acordo com algumas normas específicas para o segmento, estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

No país existem, ainda, entidades como a Associação Brasileira de Fabricantes de Chapas para Drywall e a Associação Drywall, que estão disponíveis para sanar dúvidas de profissionais e consumidores.

Portanto, antes de adquirir o produto é necessário obter mais informações sobre a procedência do drywall, bem como exigir certificação junto aos órgãos competentes.

Sem esquecer, ainda, da importância de contratar os serviços de profissionais que dominem as técnicas de manuseio e instalação da tecnologia. Isso vale tanto para engenheiro civis, arquitetos e pessoal para construção, como mestres de obras e pedreiros.Vantagens e aplicações
São muitas as vantagens oferecidas pelo drywall - use sempre os serviços de um profissional especializado para obter os melhores resultados.

Rapidez e limpeza na montagem – Uma parede, um forro ou um revestimento em drywall é executado com muita rapidez e gera muito pouco entulho. Por exemplo, a montagem de uma parede divisória para a criação de um novo ambiente em uma casa ou apartamento demora apenas 24 a 48 horas. Nesse prazo, a parede estará pronta, com porta, tomadas e interruptores instalados, pronta para receber a pintura final.

Reformas fáceis – Em razão da rapidez e da limpeza na montagem dos sistemas drywall, reformar um imóvel ficou muito mais simples. E os sistemas drywall permitem soluções criativas, como uso de curvas, recortes para iluminação embutida e muito mais.

Manutenção e reparos – A mesma vantagem de rapidez e limpeza está presente na hora de se consertar um vazamento de água, por exemplo. Nesse caso, basta fazer com um serrote de ponta um pequeno recorte na chapa da parede, suficiente para permitir o conserto do encanamento, e depois fechar a parede com o mesmo pedaço de chapa. Um profissional especializado executa esse tipo de serviço em apenas um dia, sem o tradicional quebra-quebra das paredes comuns de tijolos ou blocos.

Precisão e qualidade de acabamento – Os sistemas drywall são precisos nas suas medidas e proporcionam uma qualidade de acabamento superficial única, perfeitamente lisa. Além disso, os sistemas drywall aceitam qualquer tipo de acabamento: pintura, textura, azulejos, pastilhas, mármore, granito, papel de parede, lambris de madeira, etc.

Isolamento de ruídos – Os sistemas drywall isolam melhor os sons e contribuem para tornar os ambientes mais confortáveis no que se refere à transmissão de ruídos.

Ganho de área útil – Como as paredes drywall são mais estreitas do que as de blocos ou tijolos, há um ganho na área útil. Esse ganho é de 5% aproximadamente. Por exemplo: em um apartamento de 100 m2, o ganho será de 5 m2, equivalente a 10 metros frontais de armários embutidos. Lã de Rocha : Sua importância nos Projetos de Drywall

Apresentando-se em forma de placa ou manta, a lã de rocha provém de fibras minerais de rocha vulcânica. Além de não reter água, uma vez que possui uma estrutura não capilar, as alterações perante eventuais condensações são nulas.

A somar aos excelentes níveis de isolamento térmico e acústico, a lã de rocha é um material incombustível, inócuo e perene.

Produto fabricado a partir de rochas basálticas especiais e outros minerais. Aquecidos à cerca de 1500°C são transformados em filamentos que, aglomerados com soluções de resinas orgânicas, permitem a fabricação de produtos leves e flexíveis até muito rígidos, dependendo do grau de compactação.

Fabricada em todo o mundo, a lã de rocha devido a suas características termo-acústicas atende os mercados da construção civil, industrial e automotivo entre outros. Garante conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais, gera economia de energia com aumento de produtividade.Características:

Térmicas

Reduzem o fluxo (ou troca) de calor entre a superfície interna e externa isolada, devido à sua baixa condutividade térmica.
Acústicas

Graças à sua estrutura fibrosa, possui elevados índices de absorção acústica,tornando possível a sua utilização na redução do ruído na fonte, através de tratamento acústico do ambiente, ou como auxiliar na redução na transmissão de som entre ambientes.

Comportamento ao fogo

A lã de rocha, independente da densidade, é incombustível, o que assegura total tranquilidade durante a montagem e após sua aplicação, e principalmente em seu armazenamento.

Físicas

Resiliência: Recupera a espessura original, após a retirada da força que causou a deformação.
Resistência à água: A lã de rocha basáltica é repelente à água na forma líquida devido aos aditivos adicionados ao produto.Aplicações [Lã de Rocha]

* Sob coberturas;
* Sobre forros vazados;
* Sobre forros falsos;
* Entre telhas metálicas;
* Entre alvenarias;
* Entre divisórias.

Segurança para o Usuário

A Lã de Rocha foi classificada no Grupo 3 (Material não Cancerígeno), segundo relatório da IARC (International Agency for Research on Cancer). A IARC, sediada em Lyon (França), é um órgão pertencente à Organização Mundial da Saúde da ONU.

Bom pessoal espero que tenham gostado. Não deixem de participar , de comentar e de dar a sua opinião nas enquetes disponíveis no Blog.

Atenciosamente: Bruno Wildberger

Fonte:
  • http://www.drywall.srv.br
  • http://www.wikipedia.org
  • http://www.drywall.org.br
  • http://www.metalica.com.br

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Peter Eisenman e a Cidade da Cultura





Bom pessoal desta vez trouxe para vocês um excelente trabalho arquitetonico, desenvolvido pelo arquiteto Peter Eisenman inspirado na topografia e nas curvas de nivel.

Sobre o monte Gaiás, de onde domina a vista sobre Santiago de Compostela, o governo local investiu em um complexo cultural marcante, que chamasse a atenção do mundo para o lado
contemporâneo de uma cidade famosa pelas tradicionaisperegrinações.O arquiteto norte-americano se inspirou na silhueta de vieiras - comuns no litoral galego - para vencer há onze anos atrás o concurso internacional que deu origem às construções.


Uma topografia artificial sobre o cume do monte que produz, de certa maneira, um reflexo da cidade antiga de Santiago de Compostela. A partir dessa perspectiva, Peter Eisenman criou seu projeto para a Cidade da Cultura. A intenção é integrar essas duas entidades para produzir uma nova dimensão de presente na identidade desta localidade galega: manter sua qualidade de referência como lugar ancestral de peregrinação religiosa e ao mesmo tempo dotá-lo de uma nova referência icônica plenamente contemporânea.

Eisenman parte para o desenho desta topografia a partir de duas malhas: um mapa do centro histórico medieval de Santiago e o de uma concha (símbolo tradicional dos peregrinos da rota Jacobea). E então, dispôs uma série de linhas reguladoras que criaram uma "mistura de espaço, tempo e significado", nas palavras do arquiteto, e geraram linhas de força que se movem pela terceira dimensão, desde o térreo até a cobertura, criando uma série de deslocamentos verticais.

As linhas evoluíram a partir de rotações simultâneas, semelhantes a uma torção em pontos
múltiplos, produzindo uma transformação dinâmica do plano bidimensional do local em uma terceira dimensão, conseguindo que a terceira dimensão definida "não fosse uma simples extrusão de uma condição planimétrica".

Ageometria resultante gera uma matriz fluida que opera em dois sentidos: definindo uma relação entre local e edifício e a relação interior-exterior de cada edifício individual.

Este conceito dos edifícios como "pregas geológicas" se materializa na espetacularidade das coberturas que parecem interagir em um movimento de contração e implosão - mas que não conseguem resultar, eficientemente, na hibridação entre a forma da arquitetura e a forma da paisagem, porque o domínio da arquitetura sobre a paisagem natural é evidente.

O revestimento de pedra de quartzito dá às coberturas uma solidez e um peso monumental, que contrasta notavelmente com a sensação que se produz ao se passar para o interior dos edifícios, cuja espacialidade vem também definida por essas malhas que sustentam o projeto e se destacam por sua fluidez, luminosidade e delicadeza.

O conjunto do complexo ocupará uma superfície de 175 mil m², dos quais 52 mil m² estarão ocupados pelos edifícios (proporcionando uma superfície de 148.900 m2para uso).

A organização exterior do complexo se inspira no centro histórico de Santiago, articulando-se por ruas, pórticos, jardins e praças, sobressaindo à presença das Torres Hedjuk, uma homenagem que Eisenman quis fazer ao falido projeto que John Hejduk desenhou em 1992.

Dos seis edifícios previstos, apenas dois foram concluídos: o Arquivo da Galícia, com superfície de 14 mil m² divididos em três andares e que acolhe o fundo hemerográfico sobre a província. Contém salas de leitura e diferentes dependências destinadas às tarefas de registro e catalogação; e a Biblioteca, com uma superfície de 26.010 m² distribuídos em seis andares, destinados a abrigar o patrimônio bibliográfico da Galícia. Contém um amplo depósito e uma sala de leitura, assim como espaços destinados ao estudo e a atividades de divulgação. Os dois edifícios estão conectados por dois níveis inferiores.

O edifício para o Museu da História da Galícia (superfície de 20.860 m²) tem sua abertura prevista para final de 2011, com destacada espetacularidade da fachada, de 43 metros de altura.

Um auditório, um centro internacional de arte dedicado às relações artísticas e culturais entre a Espanha e América Latina (inicialmente previsto para ser um museu dedicado às novas tecnologias) e um edifício de serviços com salas para conferências e dependências administrativas estão em fases iniciais de construção. O auditório, com uma superfície de 59.517 m² conterá uma sala principal com capacidade para 1.500 pessoas e uma sala secundária com capacidade para 450 e concebida como um espaço multifuncional. O edifício de Serviços Centrais, com uma superfície de 7.500 m², constará de cinco andares de escritórios, salas polivalentes e áreas de serviço para os funcionários municipais. Todos os edifícios se interconectarão entre si por uma rua subterrânea pela qual corre também todo o sistema técnico de instalações.

Convém não perder de vista a relevante dimensão política inserida na gênese deste projeto, para compreender sua criação e os diferentes avatares que condicionaram sua construção e a falta de concretude sobre os usos - o que colocou em questionamento um projeto desta envergadura.

Por trás da decisão de erigir a Cidade da Cultura se encontra Manuel Fraga, presidente do governo autônomo galego, no momento em que se convocou o concurso e uma figura que transitou por toda a recente história política espanhola. Como enfatizou o próprio Eisenman, a Cidade da Cultura deveria ser um legado símbolo de sua transição ideológica (foi ministro durante a ditadura franquista para reciclar-se posteriormente dentro das estruturas de governo democrático).

O projeto de Eisenman nasceu assumindo que a dimensão da Cidade da Cultura como símbolo estava absolutamente acima da funcionalidade dos edifícios. Também havia dúvida se as dimensões do complexo da Cidade da Cultura não eram excessivamente exageradas para a envergadura local de Santiago e da comunidade da Galícia. Mas, de algum modo, o início do funcionamento parcial do complexo evidencia que o projeto se desvinculou dessa natureza de gesto político megalômano, e se abriu à potencialidade de se redimensionar como um elemento urbano apropriável. Com seu uso, o complexo pode aprender a se adaptar à escala do indivíduo e à coletividade à qual serve.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Steel Framing





Ola pessoal, hoje iniciaremos a discussão sobre o steel frame como prometido na semana passada.o que é? quais suas vantagens? entre outros itens que abordaremos neste post.

Steel Framing é uma designação utilizada internacionalmente para descrever um sistema construtivo que utiliza o aço galvanizado como principal elemento estrutural. São estruturas que não utilizam tijolo ou cimento, sendo que o betão (ou: concreto) é apenas empregue nas fundações ou caves. O sistema também é conhecido por Estruturas em Aço Leve, construção LSF ou construção com aço galvanizado.

O projeto ideal em Steel frame é aquele que trabalha em cima da modulação do sistema", afirma o arquiteto Luciano Andrades, do escritório gaúcho Studio Paralelo. As placas cimentícias usadas para revestimento, por exemplo, possuem 1,20 m de largura x 2,40 m de altura. Por isso é possível trabalhá-lhas em conjunto com as placas de gesso acartonado de 40 a 60 cm que, multiplicadas, atingem a medida de 1,20 m.

Andrades afirma que somente as placas OSB fogem um pouco ao padrão por serem medidas em polegadas e ficam um pouco maiores que as cimentícias (1,44 m x 2,44 m), o que não chega a ser um problema. "Seguindo a modulação é possível estimar o número exato de material que será utilizado, sem sobras ou desperdício", confirma o arquiteto que está realizando o segundo projeto em steel frame do Studio Paralelo.


Origem e Historia

Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, o aço era um recurso abundante e as empresas metalúrgicas haviam obtido grande experiência na utilização do metal devido ao esforço da guerra. Primeiro usado nas divisórias dos grandes edifícios ou arranha-céus com estrutura em ferro, o aço leve moldado a frio passou a ser usado em divisórias de edifícios de habitação e acreditava-se que poderia substituir a inteira estrutura de madeira nas moradias.

Após este início , criaram-se associações de técnicos e construtores e o LSF passou a ser encarado profissionalmente. O mesmo se pode dizer do mercado em Portugal. Com o aumento da consciência do público em relação à fraca qualidade de execução de construções em alvenaria, é de esperar uma contínua procura de alternativas. Desde o início titubeante do LSF em Portugal no ano de 1995, a procura por casas com estrutura em aço tem sido constante. Nem sequer os fracassos e erros cometidos pelos pioneiros nesta área impediram o sucesso do LSF. Com a maior divulgação também passou a existir um melhor conhecimento por parte do público que tenderá a escolher os construtores mais bem preparados, para bem da indústria e dos
consumidores.


Vantagens
Alívio nas fundações, em razão da redução de peso e melhor distribuição dos esforços por meio das paredes leves e portantes;
As instalações hidráulicas, elétricas, ar condicionado, gás, aspiração, entre outras acopladas internamente às paredes, com amplas facilidades de acesso em caso de manutenção;
Resultado termo-acústico superior ao sistema convencional, devido ao uso de materiais nobres inerentes ao processo, como lã de vidro e elementos impermeabilizantes que permitem a trocar de ar constante, mantendo adequados índices de temperatura e umidade;
Prazos reduzidos e facilidades de montagem;
Não existem restrições conferidas pelo sistema quanto ao partido arquitetônico, bem como aos diversos materiais usados em acabamentos;
Não temos desperdício de materiais.

Segurança contra Fogo

A propagação de chamas nos revestimentos é baixa, pois os materiais são incombustíveis.
A resistência ao fogo varia em função do número de chapas de gesso empregadas em cada face da parede, protegendo os perfis de aço.
No caso de parede simples é de 30 minutos e em paredes com duas chapas de gesso acartonado em cada face ou paredes duplas é de 60 minutos.

Principais Benefícios:

• Total Flexibilidade na Arquitetura
• Alta produtividade / Construção a seco
• Redução de desperdícios / Baixo impacto ambiental
• Facilidade de montagem, manuseio e transporte
• Rapidez de execução / Redução de prazos
• Excelente Desempenho térmico e acústico
• Otimização de custos
• Rápido retorno do capital

Esquema de uma casa estruturada em aço



Limitação em até cinco andares
Além dos perfis de aço estrutural galvanizado conformados a frio, para os frames, os principais materiais que compõem o sistema steel framing são as placas cimentícias, para fechamentos externos; as de gesso acartonado drywall, para vedação interna; e as de OSB, para fechamento internos ou externos - neste caso, desde que protegidos com o siding vinílico e manta de não tecido que funciona como barreira contra a água (impermeabilização). Completam a lista de componentes as mantas e materiais para isolamento térmico e acústico (dentro das paredes), a tubulação flexível PEX e as telhas do tipo shingle ou de outros materiais. As esquadrias e os acabamentos são os mesmos utilizados nas construções convencionais. A estrutura é contraventada através de perfis ou fitas de aço posicionadas no interior dos painéis conforme o projeto estrutural. É fundamental que o dimensionamento seja feito por um projetista estrutural. “O sistema aceita todas as tipologias de edifícios e de usos. Porém, existe uma limitação da altura de prédios em até cinco andares”, diz Sílvia Scalzo, da ArcelorMittal.

Uma das tendências detectadas no setor é que muitas empresas que trabalham com montagem de paredes drywall têm interesse pelo sistema steel framing, em razão de algumas semelhanças. Isso poderá impulsionar sua aplicação nos próximos anos. Vale lembrar, porém, que, apesar da aparente semelhança, há grandes diferenças entre drywall e steel framing. A parede drywall não é estrutural, serve apenas de fechamento, enquanto a parede steel framing é estrutural, ou seja, pode ser dimensionada para receber cargas como o peso de uma laje, um segundo pavimento etc.”, lembra Roberto Inaba, da Usiminas. Os perfis de drywall utilizam aços de menor espessura - 0,50 milímetro -, enquanto os de steel framing usam aço estrutural ZAR 230, com espessuras acima de 0,80, 0,95 até 1,25 milímetro. Portanto, o steel framing necessita de projeto estrutural, e o cálculo da estrutura é feito em conformidade com a NBR 14.762 e os requisitos dos perfis pela NBR 15.217.

NORMAS TÉCNICAS PARA O SISTEMA STEEL FRAMING
ABNT NBR 15.253Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações - Requisitos gerais
ABNT NBR 15.217Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado - Requisitos
ABNT NBR 14.762Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio

Exemplos de Projetos em Steel Frame


Implantação em meio à mata
fotos Eduardo Aigner
A casa industrializada na serra próxima a Porto Alegre (AU 177) foi modulada em 1,20 m x 1,20 m. A construção foi rápida e com mínima agressão ao entorno: desconsiderando o tempo para cura da laje de concreto, a obra foi executada em pouco mais de dois meses.

FICHA TÉCNICA

ARQUITETURA Studio Paralelo
ANO
2006/2007EXECUÇÃO Sull Frame
STEEL FRAME
Formac Brasil
GESSO ACARTONADO E LÃ DE ROCHA
Placo Center
OSB
Masisa
MEMBRANA IMPERMEABILIZANTE Tyvec/DuPon
t








Com ares vernáculos

fotos divulgação Construtora Sequência

Localizadas em um condomínio de alto padrão, na Costa do Descobrimento, sul da Bahia, as 36 casas projetadas pelo escritórioDe Fournier & Associados precisavam atender clientes exigentes, da forma mais rápida possível. São três tipologias e todas as unidades, com área aproximada de 380 m² e dois pavimentos, ficaram prontas em dez meses.

fotos divulgação Construtora Sequência

FICHA TÉCNICA
ARQUITETO

De Fournier & Associados
ANO
2007/2008
CONSTRUTORA
Sequência
LÃ DE VIDRO
Isover
AÇO
Roll For
PLACAS DE GESSO ACARTONADO
Placo
PLACAS CIMENTÍCIAS
Brasilit
PLACAS OSB Masisa LP


Linhas retas em Minas

fotos divulgação Flasan

Ainda em fase de acabamento, a residência projetada pelo arquiteto Gustavo Penna mostra o traço em linhas retas e contemporâneas características de sua obra. O projeto em steel frame possibilitou a criação de um vão livre de 15 m x 15 m apoiado em quatro pilares, acabamentos internos de gesso acartonado e alguns revestimentos de placas cimentícias.

FICHA TÉCNICA fotos divulgação Flasan

ARQUITETURA: Gustavo Penna

COLABORADORES: Norberto Bambozzi, Laura Penna Caram e Leticia de Paula Carneiro

LOCAL: Lagoa Santa, MG

ANO: 2004

ESTRUTURA E CONSTRUÇÃO: Flasan

GESSO ACARTONADO: Knauf

PLACAS CIMENTÍCIAS: Brasilit

LÃ DE VIDRO: Isover

OSB: Masisa




Residência em Ilhabela, SP

Feita para o lazer, esta residência no Morro de Santa Tereza, em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, tem vista para o mar. Por isso, grandes aberturas valorizam a paisagem. A casa foi implantada na parte mais alta do terreno, com piso radier e estrutura de steel frame. Para proporcionar maior conforto visual, os pilares de aço foram revestidos de madeira e as placas cimentícias do fechamento externo ganharam textura. A obra de 380 m² ficou pronta em cinco meses.

FICHA TÉCNICA

ARQUITETA: Carolina Mariutti

TEMPO DE EXECUÇÃO: de abril a setembro de 2008

CONSTRUTORA: Sequência

AÇO :Roll For

PLACAS DE GESSO ACARTONADO :Placo

PLACAS CIMENTÍCIAS: Brasilit

PLACAS OSB: Masisa LP



Bom pessoal, demos então uma pequena introdução daquilo que seria o Steel Frame, sua vantagens e limitações, para que vocês possam conhece-lo um pouco melhor. Frizando que para aqueles que estão sedentos por mais informações a respeito desta excelente forma de construção acessem a lista de web-sites que colocarei abaixo e que serviram como fonte desta matéria. Lá vocês encontraram muito mais sobre esta ferramenta do que coloquei aqui.

Atenciosamente: Bruno Wildberger

Fonte:


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Análisando o Metal


Vejamos de maneira sintética os antecedentes da estrutura metálica por meio de algumas datas significativas:

Produção do Ferro

1720 – Obtenção de ferro por fundição com coque e início da produção de ferro de primeira fusão emgrandes massas.
1784 – Aperfeiçoamento dos fornos para conv
erter ferro de primeira fusão em ferro forjável.
1864 – Introdução do forno Siemens-Martin para produção de aço.

Conformação do ferro

Meados do Séc.XVIII – Laminação de chapas de ferro.
1830 – Laminação dos primeiros trilhos de trem.
1854 – Laminação dos primeiros perfis I sendo feita a primeira normalização de um material utilizado na construção civil.

Utilização do ferro

O emprego do ferro , a princípio estava restrito a pontes, porém, mais tarde, com o advento da revolução industrial, começou-se a generalizar o uso do aço, exceto para residências (hoje com o avanço da tecnologia e a utilização do metodo de construção Steel frame isso já é possivel).
Descutiremos Steel Framing no proximo post fiquem atentos.

O Aço na Atualidade:

Um rápido olhar sobre algumas referências arquitetônicas da atualidade é o suficiente para perceber o caráter contemporâneo do aço. Esse metal aparece definindo e materializando as formas do Centro Georges Pompidou (França), doEstádio Olímpico de Helsinque (Finlândia), da Pirâmide do Louvre (França), do Museu de Bilbao (Espanha) e das Torres Petronas (Malásia). Só para citar algumas obras de expressão. Leve e flexível, o aço adapta-se ao conceito de fast construction, e o conhecimento dessa tecnologia já faz parte do repertório de um grande número de profissionais no Brasil.

Alguns grandes nomes da arquitetura mundial (como Santiago Calatrava, Norman Foster, Richard Rogers e Renzo Piani) revelam que, quando técnica é esteticamente bem empregado, o aço transmuta-se no "ouro arquitetônico". A composição das formas a partir de desenhos em três dimensões, com os tubos materializando traços, motiva concepções estéticas únicas.Apesar da significativa participação na última Bienal de Arquitetura de São Paulo (cerca de 50% dos projetos apresentados utilizavam o aço como elemento estrutural), o consumo do aço no Brasil ainda é bem pequeno se comparado ao de países como Inglaterra, Estados Unidos, Japão e França. A produção "metálica" brasileira é "anêmica", principalmente na arquitetura urbana. "Com raras exceções, os arquitetos brasileiros permanecem ainda presos ao racionalismo moderno, que pouco utilizou o aço como sistema construtivo. As recentes obras da Rede Sarah de Hospitais, o edifício do Comércio em Salvador, o edifício do Banco Itaú em São Paulo e algumas obras minhas como as escolas Panamericanas, são exemplos dessa ruptura", revela Siegbert Zanettini, arquiteto com extenso currículo e larga experiência no uso desse material.

O desconhecimento do desempenho do aço e a falta de formação acadêmica também são citados por Zanettini como empecilhos para sua maior disseminação. "As escolas de arquitetura e engenharia no Brasil não cuidaram da produção e do exercício do conhecimento desse sistema, que ainda é baseado em meias-verdades", critica o arquiteto, que filosofa: "Citando um conceito de Darcy Ribeiro, as escolas não são 'semente', e sim 'fruto'. A universidade brasileira é o reflexo da realidade, e não o seu principal agente transformador".

Vantagens no Uso do Aço:

Embora não sejam a solução definitiva para todo e qualquer projeto, as vantagens técnicas (velocidade de obra, limpeza de canteiros, ausência de desperdícios, previsibilidade e planejamento de processo construtivo, além de limpeza e reciclagem). Versatilidade e flexibilidade são outras vantagens do material.A relação custo-benefício é satisfatória, pois, em geral,nao se costuma computar o desperdicio de até 30% provocados pelos processos com o concreto.

Entretanto, para melhor aproveitamento dessas características, deve-se prever o uso do aço a partir da concepção do projeto.

Fator Estética
A Estação Oriente, em Lisboa, Portugal, obra do consagrado arquiteto espanhol Santiago Calatrava (
, é um belo exemplo de como o aço bem usado transforma-se em "ouro". A riqueza e a clareza estrutural das coberturas dos estacionamento
s, que se ligam à galeria central de acesso e desembocam na gare principal que cobre as estações dos trens, evidenciam o metal como elemento articulador dos espaços, demarcando a conjunção das formas.
A estação, concluída em 1998 para servir a Expo '98 e actualmente o Parque das Nações.

O complexo inclui uma estação do Metropolitano de Lisboa (designada Oriente) no primeiro nível e um espaço comercial e uma estação rodoviária (tanto local como de médio/longo curso) nos dois níveis seguintes, sendo os dois últimos níveis ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP com comboios suburbanos e por serviços de médio e longo curso.

Outro exemplo de analise estética na utilização d
este material é o museu Guggenheim Bilbao na Espanha de Frank Gehry(
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frank_Gehry).
Situado na cidade basca de Bilbau é um dos cinco museus pertencentes à Fundação Solomon R. Guggenheim no mundo. Projetado pelo arquiteto norte-americano Frank Gehry, é hoje um dos locais mais visitados da Espanha. Seu projeto foi parte de um esforço para revitalizar Bilbau e, hoje, recebe visitantes de todo o mundo.
Características:
Externamente, o museu é coberto por superfícies de titânio curvadas em vários pontos, que lembram escamas de um peixe, mostrando a influência das formas orgânicas presentes em muitos trabalhos de Gehry. Do átrio central, que tem 50 metros de altura e lembra uma flor cheia de curvas, partem passarelas para os três níveis de galerias. Visto do rio, o edifício parece ter a forma de um barco, homenageando a cidade portuária de Bilbao.

Além de definir um conceito próprio e de caráter único, em alguns casos, a eleição do material é mais que uma simples opção estética e pode ser uma exigência do projeto.

Ufa! acho que deu em pessoal? tentei desenvolver uma matéria bem completa sobre este incrível material, no proximo post falaremos então sobre o que é o steel Frame.

Atenciosamente: Bruno W.

Fonte:

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Metal e o seu poder!

Ola pessoal, como em cada semana abordaremos um tema, optei falar sobre o metal. Seu inicio, o que se pode fazer com ele? o que seria o steel Framing?quais influencias na arquitetura nos temos? dentre outros itens.

Bem analisando um pouco o inicio desta relação entre o ferro e a arquitetura vamos contar um pouco sobre sua historia: Desde o século 18, quando europeus e norte-americanos passaram aconceber edificações com o uso de estruturas metálicas, muitos arquitetos utilizaram as propriedades desse sistema para conceber soluções arrojadas, com alto índice de industrialização e precisão. No hemisfério Norte, não faltam exemplos de arquitetura de vanguarda concebida sobre pilares e vigas de aço: da turística Torre Eiffel, em Paris, aos arranha-céus norte-americanos da Escola de Chicago e, mais recentemente, às pontes e passarelas de Santiago Calatrava, com exemplares na América Latina – como a Ponte da Mulher, em Puerto Madero, Buenos Aires.Mas não vamos entrar no quesito edficações e estruturas voltadas para a arquitetura agora. Como no Post. Anterior vamos falar um pouco de plástica e que trabalhos incríveis podem ser feitos com este tipo de material, ou seja, vamos mostrar aqui algo pequeno para depois mostrarmos algo grandioso analisando toda potencia deste material.

Andei pesquisando algo interessante para vocês e achei este trabalho incrível que o americano Joe Pogan artista e soldador do estado do Oregon EUA que em seus mais de vinte anos de experiência , conseguiu desenvolver através de sua criatividade e técnica, esculturas fantásticas.

Após cumprir quatro anos na Marinha, passou a estudar artes e técnicas de solda de metais, daí foram mais de vinte anos como soldador profissional, onde dedicou-se a exigente função de soldar peças de alumínio para a confecção de quadros de mountain bikes.

Não contente com a direção que sua vida profissional e pessoal tomava, um dia Pogan teve a brilhante idéia de utilizar a sua combinação única de experiência de solda e seu individual talento artístico para nos últimos anos criar uma incrível variedade de esculturas de animais (pássaros e peixes na grande maioria) através da utilização de metais diversos encontrados em lixos de indústrias, oficinas e casas residenciais.

Como obra final, Pogan cria inusitadas obras primas que, além de fazerem reais críticas ao desperdício e não reciclagem de metais por parte das sociedades faz menções diretas à destruição da flora e fauna por parte do crescimento desorganizado do modo de vida capitalista consumista das culturas ocidentais modernas

O preço de uma escultura por encomenda custa à bagatela de 2400 dólares e se quiser pode, você mesmo, enviar-lhe a sucata que tenha em casa.

Bom pessoal é isso, espero que tenham gostado. No fim da semana iremos aprofundar um pouco mais neste tema só que desta fez voltado para a arquitetura, seguindo a mesma ordem do post sobre madeira Ok?

Atenciosamente: Bruno Wildberger

Fonte:

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Incrível trabalho em Madeira, o Metropol Parasol em Sevilha na Espanha


Olá pessoal, mantendo a tematica desta semana, que trata sobre trabalhos em madeira, resolvi colocar para vocês o maior trabalho em madeira do mundo projetado pelo arquiteto alemão Jürgen Mayer H. e sua equipe. O Metropol Parasol que fica localizado em Sevilha na Espanha.Com o objetivo de remodelar a Plaza de la Encarnacíon.
Trata-se do maior guarda-sol arquitetônico do mundo feito de estrutura de madeira. O tom neutro ajuda a harmonizar o contraste entre esta construção ultramoderna e o entorno medieval de Sevilha. Escadarias e vitrines ficam por detrás da estrutura.
Depois de 7 anos ele foi finalmente inaugurado em março desse ano e abriga um museu arqueológico, bares,restaurantes, um mercado de agricultores locais tudo isso no subsolo.
Sobre todos esses atrativos está uma praça elevada e no topo encontra-se um terraço panorâmico.Sevilha é rica em história e possui uma cidade medieval única bem no centro. O Metropol Parasol afirma o papel cultural de Sevilha ao misturar um destino arqueológico, a arquitetura medieval com o que há de mais contemporâneo.

A estrutura dos enormes guarda-sóis é toda feita de madeira revestida com poliuretano (http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliuretano).

Os pilares e a cobertura surgem do solo como ícones do desenvolvimento, cravados no centro medieval da capital de Andaluzia se destacando de toda a arquitetura do entorno, pesada e de linhas retas. Mesmo assim consegue de maneira admirável estabelecer uma ligação entre o passado e o presente.
assecem http://www.youtube.com/watch?v=7316Lp3c3EQ&feature=related e vejam o video sobre esta maravilha da arquitetura com entrevistas e depoimentos.

E então? Gostaram? Achei super interessante colocar este projeto em discussão no Blog pois mostra a potencia que este material (a madeira), tem quando aliada a capacidade de criação do ser humano. Não deixem de comentar, participem.
Atenciosamente: B.W

Fonte:

terça-feira, 3 de maio de 2011

Trabalhos em madeira


Como primeira postagem deste Blog que visa discutir todo e qualquer assunto referente a Arte, Arquitetura e Design. Optei por um assunto bastante interessante, o trabalho em madeira, seja ele quadro ou escultura que traz para o ambiente um certo requinte além de uma qualidade um tanto rustica dependendo da obra, valorizando o ambiente escolhido para o seu repouso. O que vocês acham deste tipo de trabalho? e porque muitas vezes ele não e tão valorizado?
Bem pessoal tomei a liberdade,ja que é o primeiro post. de escolher este tema devido a boa relação que tenho com ele, e por esse motivo escolhi um dos meus primeiros trabalhos em madeira para por em discussão aqui.Este com traços meio rústicos e agressivos devido a minha falta de técnica e manuseio do formão, busca retratar de uma certa forma através dos peixes a imagem do yin yang "que na filosofia chinesa representa a dualidade, o equilíbrio dinâmico onde entre elas surgem todo o movimento e mutação".
A escolha dos peixes veio por 3 motivos básicos sendo o 1º a simpatia que tenho por estes animais, o mar e a ideia de movimento etc. O 2º motivo, bem, ai ja parte para uma relação um tanto religiosa, a palavra peixe na língua grega se pronuncia “ichthys” que se relaciona as iniciais para a confissão de fé (“IXTYZ” – Jesus Christus Teós Yiós Soter – Jesus Cristo Filho de Deus Salvador). Portanto, o peixe também simboliza a fé das pessoas em Cristo.E o 3º motivo, bem meus caros este blog também esta voltado para a arquitetura nao é? então o 3º motivo tem sim uma certa relação com a arquitetura, visto que os peixes segundo o feng shui (http://pt.wikipedia.org/wiki/Feng_shui) simbolizam sorte, prosperidade , riqueza, abundancia e imaginação (ufa!). Segundo o feng Shui, para estimular, proteger, abençoar e melhorar as energias dos ambientes e´bom ter imagens de peixes em esculturas, quadros, objetos.
O quadro dos 4 peixes foi esculpido em cerca de 4 a 5 meses se não me falha a memoria.Levei todo este tempo pois como sou estudante não posso dedicar todo o meu tempo e esforço a atividades extracurriculares.A moldura trançada traz não so um certo requinte , mas também de certa forma me faz lembrar um pouco do mar, dos barcos devido os nós náuticos etc.

  • Acessem http://oficinafranciscodlafuenteguarany.blogspot.com/ e conheça tambem um pouco sobre a arte das carrancas, este excelente trabalho em madeira Tradicional do Rio São Francisco. Em breve colocarei uma temática referente a este para discutirmos. Não deixem de visitar e conhecer.

Espero que tenham gostado do quadro e da temática (trabalhos em madeira) que iniciamos hoje. Não deixem de comentar.
Atenciosamente : B.W

Oque vocês gostariam de Encontrar aqui?